A Arte do silêncio

Reconheço na Arte a verdadeira medicação: a que vai à origem e sana.

As Mandalas, especificamente, são, para mim, o verdadeiro portal: aquele que adentra camada a camada e vai acolhendo, lambendo e suavizando cada ferida, até nos enraizar em CASA.

Numa altura em que estamos a ser bombardeados por estímulos imensos, precisamos, mais do que nunca!, de silenciar.

Temos teorias para tudo! Inclusive acerca das própria Arte.

As Mandalas não têm manuais de instruções. Não há verdades absolutas sobre elas.

As Mandalas são uma experiência. Única. Irrepetível.

As Cores não têm um significado universal. São uma experiência única. Mutável.

O Símbolos não têm um significado universal. São uma projeção do inconsciente. Único. Individual. Mutável também.

A mente racional quer saber com o que conta, porque não consegue lidar com o desconhecido e quer fórmulas prontas e garantias.

E a magia cessa…

A forma como vejo as Mandalas não vem em nenhuma manual.

Mandala, para mim, é sinónimo de A Arte do silêncio. Porque apresenta-nos a nós mesmos.
E, dissolvendo cada macaco que salta no nosso campo, o que restará de nós além do próprio silêncio?

Fica a pergunta…

Abraço forte,

Cíntia Borges 

PS: Se queres mergulhar comigo neste mundo fascinante das Mandalas, podes fazê-lo aqui.

Será uma honra conduzir-te a Ti! 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *