Do Transtorno Obsessivo Compulsivo à Paz

Quando me sentia no fundo mais fundo que alguma vez toquei, foi-me diagnosticado um Transtorno Obsessivo Complusivo e uma Depressão profunda.

2016 foi o ano do diagnóstico e também o ano em que o meu resgate se iniciou.

Sabia uma pouco acerca do poder da mente. E isso era tanto um motor de expansão como um enorme motivo de preocupação. Sabia que criávamos a nossa realidade física e temia que, por isso mesmo, o que mais temia se manifestasse. Só mais tarde percebi que não é SÓ sobre pensamento. Há um Eu muito mais forte que a mente racional.

Apesar de me ter sido dito que era uma doença incurável, firmei-me na minha cura. às vezes é mesmo assim. A nossa Vida é criada a partir de escolhas, cujos votos se vão renovando a cada amanhecer.

Assim foi, no meu caso…

Como a ciência convencional me dava um prognóstico fatalista, precisava de entender como funcionava a máquina humana, mais propriamente o cérebro.

Surgiu a Neurociência, a Física Quântica e, mais tarde, um chamado visceral para criar Mandalas. Não que tivesse lido algo sobre elas. Ainda hoje não li muito! Mas porque me senti magnetizada, quase que hipnotizada, por elas.

Nada daquele processo foi racional! Não houve pesquisa acerca da ciência que explica os seus benefícios. Houve uma experiência direta com aqueles portais de cura. Um iniciação profunda!

Todos os dias, ali estava eu a criar uma Mandala, com um dia a dia caótico (espelho do meu Mundo interno!). E essas foram as Mandalas que, mais tarde, coloquei nas Oncologias dos Hospitais Pediátricos e em causas de solidariedade por todo o Mundo, para que fossem coloridas por dezenas de milhares de Pessoas.

Não quero aqui romantizar o processo de cura do TOC e da Depressão. Foi muitíssimo doloroso e durou alguns meses! Mas, graças às Mandalas, a uma entrega profunda, à psicoterapia e à medicação (com a duração estritamente necessária), a cura aconteceu.

O meu trabalho atual existe porque existiu uma versão minha profundamente doente e deprimida e a uma bênção chamada Transtorno Obsessivo Compulsivo. Desde o início soube que era uma das minhas maiores bênçãos. Aliás, recordo-me de dizer à Psiquiatra que me acompanhou: “Eu hoje não entendo, mas sei que esta é uma das maiores bênçãos da minha Vida!”. Recordo também a expressão facial dela… E também recordo de, antes de me dar alta, me ter dito: “Graças à Cíntia, conheci as Mandalas!”.

Todos nos tocamos de várias formas!

Não sei o desafio que estás a viver na tua Vida, mas sei uma coisa: Esse pode ser o teu grande convite ao resgate interno!

Quanto às Mandalas…

Deste meu processo de mergulho interno, nasceu o meu método pessoal, de cura e transcendência.

Podes conhecê-lo aqui


Abraço forte,

Cíntia Borges

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